simples pessoa

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terça-feira, 25 de maio de 2010

Morte

Carcaças flamejantes
de odor inflamável
flamejam na palma da minha mão
gritam por uma razão
gritam mas em vão

gritaram de sufoco
gritaram de medo
da mulher que matou o espaço oco
matou-o com um toque de dedo
matou-o

já não gritam tais carcaças
nem vão gritar
não querem
dizem que seus pais
morreram a gritar
morreram que nem animais

façam-na gritar
façam-na desejar
que a morte que deu
seja a morte dela e não a de um judeu

2 comentários:

  1. Que este jeitinho de exprimires os sentimentos nunca morra em ti (:

    Gosto muito dos teus poemas, continua ;) *

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