Carcaças flamejantes
de odor inflamável
flamejam na palma da minha mão
gritam por uma razão
gritam mas em vão
gritaram de sufoco
gritaram de medo
da mulher que matou o espaço oco
matou-o com um toque de dedo
matou-o
já não gritam tais carcaças
nem vão gritar
não querem
dizem que seus pais
morreram a gritar
morreram que nem animais
façam-na gritar
façam-na desejar
que a morte que deu
seja a morte dela e não a de um judeu
Que este jeitinho de exprimires os sentimentos nunca morra em ti (:
ResponderEliminarGosto muito dos teus poemas, continua ;) *
melhor poema *.* adorei mesmo
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